Nuvem Branca que cai do Céu, Torna-se manto ao beijar a terra.
Névoa que apazigua minhas guerras,
Em doce argêntil tom de véu.
Seria uma ternura eterna,
Ou beleza efêmera de uma estação?
Gelo que esquenta o imaginário pueril,
Gentil volta a ser água no Verão.
No Outono vejo em seu prelúdio:
Cai torrencial em dilúvio,
Inundando, causando destruição.
Porém, no Inverno, cai macia,
E, num sopro afetuoso,
Transforma os Pesares em congelação.

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