Onde os susurros se eternizam... ♪♫♪

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Mosaico


É como trocar as cordas do Violão.
É como renovar a alma.
É como escrever na Madrugada.
É como ter liberdade...

E, como se a vida aumentasse,
É como se a dor se extinguisse.
É como se a certeza duvidasse
De tudo aquilo que existe.

É como um marinheiro cego.
É como Martelo e Prego,
Como Vassalo e Suserano,
Como o Senhor do tempo,
Descontrolando os anos.

É como crer na descrença.
É como enganar a si mesmo.
É como tornar-se ermo,
E, fatalmente, cair em doença.
Como pode ser assim?

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