É como trocar as cordas do Violão.
É como renovar a alma.
É como escrever na Madrugada.
É como ter liberdade...
E, como se a vida aumentasse,
É como se a dor se extinguisse.
É como se a certeza duvidasse
De tudo aquilo que existe.
É como um marinheiro cego.
É como Martelo e Prego,
Como Vassalo e Suserano,
Como o Senhor do tempo,
Descontrolando os anos.
É como crer na descrença.
É como enganar a si mesmo.
É como tornar-se ermo,
E, fatalmente, cair em doença.
Como pode ser assim?

