Giro a bebida em meu copo,
O mundo inteiro gira.
Escuto sons de liras,
E, no violão, as toco.
Um gole e um acorde,
Pra rasgar o tom da sede.
Deitado em minha rede
Penso na grande sorte.
Sinto preguiça de dormir.
Tenho sede de agir.
E, docemente, confesso:
Se não for a música,
Minha mais bela musa,
Sei que um dia eu pereço!

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