Onde os susurros se eternizam... ♪♫♪

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Novo Dia


Já passa da meia-noite.
Madrugada dará lugar a um Novo Dia.
Novas esperanças.
Novas possibilidades.

Mesmo estando com alma em prantos.
Ainda que o coração se esfacele.
NÃO HÁ O QUE TEMER!
Eis que surge em minha frente
Um Novo Dia.

Um Novo Dia.

Um Novo.

Dia!

domingo, 22 de agosto de 2010

LampeJo carMesiM



Nada me chama mais atenção
Que as chamas de seu olhar.
Inerte, bobo da corte
Feliz por ser seu alvo.

Um par de olhos esperando a reação;
Tão perigosos quanto uma explosão
Que insiste em me fitar esse olhar de desejo.
Lampejo Carmesim.
E fim (de angústia)!

sábado, 19 de junho de 2010

Grão de Amor



Semente de alegria
Fantasia de quereres
Nos doces prazeres
Da noite e do dia.

No fértil e doce solo
Pousamos suavemente
Semeando nossas sementes
Brotando nossos amores.

Um sorriso com cheiro de terra
Matinais colibris na boca
Assobios, melodias loucas
Enquanto o amor germina.

Mulher com um quê de menina
Colombina de meu jardim
Tornou-se meu Grão de Amor
Virou um Oásis em mim.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vento frio...






Vivo na angústia de não saber


De não ter certeza se vou vê-la

De não tê-la em meus braços

Quando o vento bate na janela



Sinto um leve frio

Arrepio os nervos de saudade

Que invade a janela em forma de vento

E não me deixa ir pra onde quero.



Mas espero pacientemente

Espero ter paciência pra esperar

Amar não é ciência exata

certeza é que a ausência vai passar.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Beldade


Era uma bela tarde
Ardia no peito a paixão
Sentimentos em tempestade
Mente sem confusão.

Ao ver a onda quebrar
Encherguei seu rosto
Beleza desfeita no ar
Molhando-me como eu gosto.

Azul transfomando-se em rosa
Céu e mar são os mesmos
Unos por belo e prosa
Juntos, contornamos o abismo!

Se a hora nos expulsa
Pulsa no peito a saudade.
Despeço-me das matizes
Dos olhos de sua Beldade.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O Sonho


Certa vez fechei os olhos
E um feixe de luz me apareceu.
Formando imagens de um filme
Que docemente se distorceu.

Eram crianças, eram casas
Em flor os jardins diziam
"Cante com quem te encanta
No tom de meus assobios."

E, de repente, tudo ficou escuro
A distânncia tomou grandeza
E as crianças corriam ao longe.

Mas, quando olhei novamente
No fundo de meu inconsciente
Elas ainda brincam como condes.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

OndulAção


Ela chega timidamente
Em uma calma corrente
Como um doce bailar

Quando a terra avista,
Mostra-lhe a crista
COmeça a empinar

Vai formando uma leve curva
Nem clara, nem turva
E põe-se a quebrar

Desce alheira,
Lambe a areia,
Volta ao mar.