Onde os susurros se eternizam... ♪♫♪

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Hieróglifo




Escrevo pelo impulso,
Pelo desejo que assola meu ser.
Por amor, por sofrer... ou por nada mesmo.

Talvez, nesses momentos, me sinto tal qual a esfinge:
Desafiador no ato de ser decifrado.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Águas Turvas e Turbulentas


Nunca mais pesquisei sobre o Velho Jim Warren
Ou vi alguma imagem criada por Andrew York.
Talvez eu esteja esgotado
Por essa cefaléia do dia-a-dia.

Antigamente sonhava com peixes flutuantes,
Cavaleiros andantes,
Borboletas navegantes.
Antes de ser acometido por essa dor.

Já cheguei a ouvir mais jazz...
Hoje só me restam as pausas
Que dilaceram minh'álma.

Contudo vou com calma,
E, entre um contraponto e outro,
Vou redescobrindo a minha paz.

domingo, 14 de setembro de 2008




O que tenho atraído para minha vida?
(H)ora as riquezas de grandes amores,
(H)ora a aflita derrota da solidão.
Porém isso tudo é externo, efêmero.
A certeza da felicidade não está
Na próxima esquina, ou na alegria hipócrita.
Ela está no mais profundo âmago
Daqueles que lutam por objetivos grandiosos
Está na atitude de não se curvar diante dos ventos.
Está em não ceder aos lamentos.
Está em amar a si e respeitar ao próximo.
E o resto?
O resto é consequência...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A Mente


Debaixo dos meus Cachos
Moram idéias insanas.
Fantasias da mente humana
Emanam em meu ser

Fico pensando nas flores
Nas florestas da vida
Nas piruetas aflitas
de Seres Voadores.

Tento traduzí-las em palavras,
Decifrá-las em notas musicais,
Aprender com as pinturas.

Mas as figuras do cheiro do gosto do beijo
Tomam-me de assalto,
Aprisionam-me na loucura!

O Dengo



O que propicia o dengo?
O amargo do pranto,
Ou o doce acalento?

Dentro da incógnita
Geradora desse sentimento,
Fica presente a vontade
Que se faz em mim manita.

Sumidade. Afeto à dois.
Venho aqui em tentativa
De traduzir Vosso questionamento.

Alimento servido à dois
Quando descobrir diz-me
O que propicia o dengo.

domingo, 7 de setembro de 2008


Mato minha sede
Com a fruta em seu olhar.

Deixo-me levar
Pela névoa enebriante
Por esquinas
Por caminhos
Pelo desconhecido

Por quê?

Deixo-me levar
Pela fruta em seu olhar
A qual mata minha sede!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Poesia do Ouvinte


Por quê as melhores músicas tocam na madrugada?
Seriam elas realmente melhores?
Ou seria o silêncio mais necessário,
Mais sagrado, mais perceptível?

Os ruídos do dia-a-dia são inevitáveis.
Assim como a paz "madrugalesca" - se é que essa palavra existe!
Assim como a quebra do ruído
Por um minuto de pausa.

Um minuto de silêncio
Em respeito aos que querem ouvir.
Uma madrugada ao meio-dia
Enlouqueceria ou salvaria a todos?

Por enquanto, a Utopia é alimentada
Por mais uma "boa música"...

Desejo

Eu quero tocar.
São 5:00 da manhã e
Eu quero tocar!
E agora? Ouvir só não basta.

Quero fazer algo simples e grandioso!

Dentro das quatro paredes
Enclausuradoras de minha vontade
Vejo um banco, um violão
E acordes decifrados infinitamente...

ACORDE! São 5:00 horas e
Você agora não poderá tocar!